Maranhão - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2015, corrigiu um erro histórico ao permitir que os clubes do Maranhão e do Piauí disputassem a Copa do Nordeste. Mas apesar das participações, os maranhenses jamais haviam chegado ao mata-mata. O jejum, porém, foi encerrado na noite desta terça-feira com uma rodada de antecedência. O Sampaio Corrêa se classificou às quartas de final.

O Tricolor empatou sem gols com o lanterna Salgueiro, mas como o CSA não venceu o Ceará, o time do técnico Francisco Diá carimbou o passaporte na vice-liderança. O representante de São Luís acumula oito pontos em cinco rodadas, contra apenas quatro do CSA. O Vozão, por sua vez, chegou a dez pontos na liderança.

O Sampaio Corrêa obteve duas vitórias em casa, dois empates como visitante e apenas uma derrota longe da torcida, além de sete gols a favor e três tomados. Aproveitamento de 53,3%. A despedida do Bolívia na fase de grupos será na próxima semana, em 29 de março, às 19 horas, no Estádio Castelão, em São Luís.

Se não fosse a punição...
O Maranhão, no entanto, poderia estar livre desta seca já no primeiro ano. O Sampaio Corrêa chegou a fazer 11 pontos e seria líder do Grupo B, mas o Tricolor perdeu seis pontos por escalar - de forma irregular - o volante Curuca e acabou eliminado na Primeira Fase, assim como o rival Moto Club. Em 2016, o Sampaio Corrêa também ficou no quase.

Mesmo na vice-liderança do Grupo E, o Bolívia foi o pior 2º colocado de todos os grupos e ficou sem a vaga. Já o Imperatriz não saiu da lanterna do seu grupo. No ano passado, o Moto Club foi o último colocado do Grupo B, enquanto o Sampaio Corrêa não passou do 3º lugar, a sete pontos da zona de classificação. Em 2017, aliás, o Ríver encerrou o jejum do Piauí com a vice-liderança do Grupo C, o mesmo do Sampaio. Essa foi a primeira e, até aqui, única vez dos piauienses no mata-mata.