São Paulo - É verdade que o futebol norte-americano cresceu e que as arquibancadas estão sempre cheias no Campeonato Nacional. Mas de concreto, a Seleção dos EUA pouco produziu. Potência nas Olimpíadas, o EUA quer, enfim, marcar presença e fazer história na Copa do Mundo. (Confira a página exclusiva dos EUA no Sr. Goool!)

Mas o ímpeto norte-americano já esbarra no complicado Grupo G. A estreia da Seleção dos EUA será contra Gana, melhor seleção africana nos últimos anos, em 16 de junho, às 19 horas, na Arena das Dunas, em Natal. O segundo desafio terá Portugal e o melhor do mundo Cristiano Ronaldo. O confronto será na Arena da Amazônia, em Manaus, em 22 de junho, às 18 horas. Por fim, os EUA enfrentarão a Alemanha, tetracampeã mundial e favorita ao título em 2014, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, em 26 de junho, às 13 horas.

Em nove participações na Copa do Mundo (1930, 1934, 1950, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010), a Seleção Norte-americana tem como seu principal desempenho o Mundial de 1930, quando garantiu o 3º lugar. Até hoje este é o melhor desempenho entre países não oriundos da Europa ou da América do Sul. Mas o sonho acabou ali.

É verdade que os EUA chegaram às oitavas-de-final em 1994, quando sediaram a Copa do Mundo. Repetiram a dose em 2010, quando caíram perante Gana (2 a 1), e até "ousaram" nas quartas-de-final, quando foram eliminados pela Alemanha. Mas nada permanente, que influenciasse de vez no futebol do país.

Agora, a meta é ir além e mostrar que as experiências das Copas passadas surtiram efeito. Com sete vitórias, cinco empates e 17 derrotas em Mundiais, a Seleção Norte-americana irá ao Brasil no 14º lugar do ranking da FIFA com 1.015 pontos.