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Em 02 de agosto de 2021 às 13:17

Conheça o jogador com mais objetivos na história da Copa América

Campeão pela 1ª vez, Lionel Messi tinha dez objetivos a alcançar

da Redação -

São Paulo - Em 2019, penúltima edição da Copa América - torneio de futebol internacional mais antigo do planeta -, Lionel Messi tinha dez objetivos muito claros a serem cumpridos: ser, finalmente, campeão pela Argentina; ajustar seu futebol à renovação natural do time; ajudar, no que fosse preciso, as apostas a jogarem a mesma bola que jogavam em seus clubes; encontrar na equipe um parceiro tal qual ele tinha no Barcelona; impor-se como liderança; jogar coma mesma intensidade já demonstrada no clube catalão; divertir-se; provar que nunca foi um jogador mimado; ultrapassar Batistuta em número de gols marcados na competição e; finalmente, conseguir ser ele mesmo, independente da camisa envergada. Se formos implacáveis, podemos afirmar que não cumpriu nenhum dos objetivos.

Dois anos mais tarde, o craque argentino só não cumpriria uma das metas firmadas em 2019, não alcançaria Batistuta em gols marcados, mas, certamente, eventuais apostadores teriam se dado bem melhor, afinal, quem duvidaria de qualquer promessa feita pelo “apache”? Realizado pela segunda vez consecutiva no Brasil, o torneio de 2021 teve a Argentina como campeã, deixando os anfitriões frustrados com o vice-campeonato. Messi seria eleito o melhor jogador da competição, erguendo a taça em pleno Maracanã.

 Messi, principal jogador da Argentina na atualidade!Argentina / DivulgaçãoMessi, principal jogador da Argentina na atualidade!
Futebol é assim, a vida é assim. Não se vence todo dia. Se há um selecionado que sabe bem sobre perder e vencer com a mesma contundência na Copa América, é o México, sim, México. Alguns países, nove no total, já foram convidados para o torneio, e o México foi o país de fora da América do Sul que mais vezes participou. De 1993, quando foi vice-campeão, até 2016, o país centro-americano jogou todas as edições numa verdadeira montanha-russa. Vice-campeão ainda mais uma vez, em 2001, o time mexicano seria terceiro colocado em três oportunidades, 1997, 1999 e 2007, consolidando-se como um escrete a ser respeitado como possível candidato ao título. Mas, não foi exatamente por estas participações destacadas que o México entrou para a história da Copa América.

Em 2007, a equipe mexicana protagonizaria uma goleada memorável sobre o Paraguai, seis a zero, fora o baile, entrando definitivamente na disputa do título daquele ano. Não levou, no entanto, ali ficaria evidente que o futebol de qualidade não era mais exclusividade de meia dúzia de nações. Tão pouco as goleadas. Em 2016, foi a vez dos mexicanos amargarem uma dolorosa surra, sete a zero para o Chile. A repercussão foi tão grande que os sete a um da Alemanha sobre o Brasil, dois anos antes, foi deixado um pouco de lado pela imprensa especializada, além de ter sido determinante na decisão de não participar do evento em 2019. Futebol é assim. Mas o que Messi e a seleção do México têm em comum? Se pensarmos em linhas gerais, exceto o idioma, absolutamente nada.

Contudo, se observarmos mais detidamente os detalhes, veremos que, tanto Messi quanto a equipe mexicana, demoraram muito tempo para chegarem à consagração, ou bem perto dela, um em sua seleção, outro como selecionado. Messi parece ter provado que não tem mais que provar nada para ninguém, já o México, embora respeitado, ainda pisa na bola, todos nós pisamos. Importa mesmo é prosseguir. Listar objetivos pode ser uma mola propulsora, como bem pode transformar-se numa prisão, numa eterna expectativa consigo mesmo. A vida é assim.