São Paulo - A Argentina encerrou jejum de 36 anos sem soltar o grito entalado na garganta na Copa do Mundo e findou a supremacia da Europa nas últimas quatro edições. Agora, a América do Sul buscará um feito que não alcança há seis décadas.

Desde a dobradinha do Brasil em 1958 e 1962, os sul-americanos não conseguem um genuíno bicampeonato na Copa do Mundo. Aqueles dois títulos sequenciais, aliás, foram os únicos da América do Sul em Mundiais. Desde então, foram cinco tentativas e cinco insucessos.

A própria Argentina naufragou em 1978 e 1986. E olha que os hermanos chegaram perto em 1990, mas acabaram com o vice. A Europa, por sua vez, tem duas dobradinhas. O problema é que a segunda virou quatro voltas olímpicas sequenciais.

A Itália festejou o bi em 1934 e 1938. Depois, a Europa emendou o tetra com Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018). A sequência foi quebrada com a conquista da Argentina. Os sul-americanos tentarão o bi em 2026, edição que será realizada no Canadá, nos EUA e no México.