Amazonas - Edina Alves Batista jamais esquecerá a temporada 2019. Também pudera! A árbitra de Goioerê - cidade distante 530 km de Curitiba - encerrou jejum de 15 anos sem uma mulher no apito em jogos do Campeonato Brasileiro da Série A, trabalhou na Copa do Mundo Feminina, incluindo, semifinal entre Inglaterra e EUA, e, agora, apitará a final da Série D entre Manaus e Brusque. Pela primeira vez na história uma árbitra foi escalada para uma decisão nas quatro divisões nacionais.
A partida pela Série D, no entanto, será a primeira em 2019. Nesta temporada, ela trabalhou nas Séries A e B do Brasileirão, Séries A1 e A2 do Brasileirão Feminino e Copa do Mundo Feminina, além de ter sido 4º árbitra nas finais dos Estaduais Alagoano e Pernambucano.
Levando em conta apenas os jogos como árbitra central são 13 trabalhos com cinco vitórias dos mandantes, dois empates e seis triunfos dos visitantes. Brusque e Manaus empataram, por 2 a 2, no interior catarinense. Em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis.
"É uma grande responsabilidade. A diferença é que assistente indica, enquanto árbitra marca. Eu sempre quis ser árbitra. Fiz dois anos de curso, meio ano de estágio. Até 2008, você podia atuar como assistente e árbitra. Mas depois houve uma determinação para que se escolhesse entre um e outro. Não pensei duas vezes e escolhi seguir meu sonho", contou ela em entrevista ao Sr. Goool há três anos.
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