Minas Gerais - O Cruzeiro coroou sua campanha na Copa do Brasil com o título em cima do Corinthians, na última quarta-feira, em Itaquera. A Raposa voltou a dar a volta olímpica com aproveitamento acima de 70%. Foram cinco vitórias (uma em casa e quatro fora), dois empates como mandante e uma derrota ao lado da torcida, além de dez gols a favor e seis tentos tomados. Desempenho geral de 70,8%. Fora de casa a marca ficou em 100%.
| TEMPORADAS | APROVEITAMENTO |
|---|---|
| 1993 | 70% |
| 1996 | 56,7% |
| 2000 | 74,3% |
| 2003 | 81,8% |
| 2017 | 61,9% |
| 2018 | 70,8% |
Este aproveitamento, segundo levantamento do Sr. Goool, é o terceiro maior entre as seis campanhas do único hexa na Copa do Brasil. Na atual temporada, o Cruzeiro entrou nas oitavas de final por estar disputado a Libertadores. A melhor campanha dos mineiros segue sendo a de 2003. Foram oito triunfos e três empates. Aproveitamento de 81,8%. Só naquela oportunidade o clube de Belo Horizonte superou os 80%.
Em 2000, o Cruzeiro também foi campeão invicto e garantiu o título com oito vitórias e cinco empates. Aproveitamento de 74,3%. Além destas três vezes, a Raposa também chegou aos 70% na primeira volta olímpica, em 1993 (70%). Já os títulos de 2017 (61,9%) e 1996 (56,7%) ficaram um pouco abaixo da marca.
Antes do Corinthians, o Cruzeiro - que entrou nas oitavas de final por causa da disputa da Libertadores - já havia superado Atlético Paranaense, Santos e Palmeiras. Esta, por sinal, foi a terceira final entre dois clubes que vieram do torneio mais importante da América do Sul. As outras duas foram em 2014 e 2016. Outro detalhe, a decisão de 2018 foi a oitava com dois campeões da própria Copa do Brasil. Sem falar que nas últimas quatro oportunidades, a final contou com dois vencedores.
Em relação aos clubes, o Cruzeiro garantiu a liderança isolada ao chegar a seis títulos, um a mais do que o Grêmio. Flamengo, Corinthians e Palmeiras estacionaram nos três títulos cada. Já Atlético Mineiro, Vasco, Santos, Sport, Fluminense, Paulista, Santo André, Juventude, Internacional e Criciúma têm uma volta olímpica cada.
