Candangão tem o pior público desde 2012; Mané Garrincha registra média abaixo de dois mil pagantes

Distrito Federal - O Campeonato Brasiliense é um daqueles Estaduais que podem usufruir de uma Arena da Copa do Mundo. Mas nem isso tem ajudado a competição. Pelo contrário! A edição 2018 do Candangão terminou com a pior média de público desde 2012, segundo levantamento do Sr. Goool. Sem falar que o bilionário Estádio Mané Garrincha registrou marca inferior a duas mil testemunhas.

Em 80 jogos, o Candangão fechou a temporada com média de apenas 660 espectadores. O público total não passou de 52.775 aficionados. Tal marca não era tão baixa desde 2012, quando a competição foi encerrada com 639 gatos pingados. A atual temporada, aliás, sofreu a quarta queda seguida nas arquibancadas. Em 2014, impulsionado pela Copa do Mundo, o Estadual garantiu média de 2.367 pagantes.

Mas depois que a novidade passou, os torcedores sumiram dos estádios. Em 2015, por exemplo, a média saiu do patamar de duas mil pessoas (1.968). No ano seguinte, o tombo foi ainda maior e o Campeonato Brasiliense parou em 976 testemunhas. Já em 2017, a média chegou a 808 torcedores. A média atual de 660 fãs é reflexo do desempenho do Mané Garrincha.

O principal estádio do Distrito Federal até conseguiu a liderança no ranking de palcos, mas média é de fazer qualquer um lamentar. Em sete partidas, o Mané Garrincha recebeu 13.957 pagantes e ficou com média de 1.994 torcedores. O estádio de Brasília tem capacidade para 72.788 torcedores. Ou seja, a taxa de ocupação é de míseros 2,73%.

Ranking de público!
E olha que o maior público do Candangão aconteceu no Mané Garrincha. A final entre Brasiliense e Sobradinho contou com a presença de 5.016 torcedores. Por outro lado, houve 20 públicos inferiores a 100 fãs. O pior desempenho ocorreu no duelo entre Bolamense e Luziânia, apenas oito pagantes.

No ranking dos clubes, o campeão Sobradinho teve que se contentar com o 5º lugar (719). A liderança foi do Gama (1.837). Além do Periquito, o vice-campeão Brasiliense (1.329) e o Luziânia (1.120) também romperam a barreira dos mil pagantes.

Em campo aconteceram 32 vitórias dos mandantes, 28 triunfos dos visitantes e 20 empates, além de 195 gols, sendo 105 dos donos da casa e 90 dos visitantes. Média de 2,44 tentos por partida. O magro placar de 1 a 0 para os mandantes foi o resultado mais repetido - 14 vezes.

O Sobradinho encerrou jejum de 32 anos sem dar a volta olímpica. A terceira conquista do Leão foi garantida com dez vitórias (quatro em casa e seis fora), três empates (dois como mandante e um como visitante) e quatro derrotas (três ao lado da torcida e uma fora), além de 24 gols a favor e 16 tomados. Aproveitamento de 64,7%.