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Mato-grossense 1ª Divisão
Em 17 de março de 2018 às 11:11

Três Arenas da Copa recebem jogos em abundância nos Estaduais, mas sofrem com arquibancadas vazias

Pior situação é da Arena Pantanal, mas Arena Pernambuco e Arena das Dunas também deixam a desejar

da Redação -

Mato Grosso - Arena Pantanal, Arena Pernambuco e Arena das Dunas são os estádios que mais recebem jogos em seus estados, mas a "diversão" fica apenas dentro de campo. Afinal, as arquibancadas estão sempre vazias nos chamados Elefantes Brancos. O palco mato-grossense, para se ter uma ideia, acumula 15 partidas e público total inferior a dez mil pagantes (8.072). A Arena Pantanal, segundo levantamento do Sr. Goool, tem média de apenas 538 testemunhas no Campeonato Mato-grossense. Não por acaso, o estádio gera déficit de R$ - 51.350,28. (Clique na imagem abaixo e confira o ranking agrupado de estádios!)

A Arena Pernambuco vai pelo mesmo caminho, com o agravante de ter jogos, na teoria, mais interessantes e com clubes de maiores torcidas. Mas na prática, nada disso dá resultado. São dez jogos do estádio nordestino com público total de 6.303 gatos pingados. A média da Arena de São Lourenço da Mata não passa de 630 espectadores. Ao menos, a renda ainda é positiva de R$ 71.497,73.

Entre os três estádios analisados pelo Sr. Goool, a Arena das Dunas é aquele com maior número de duelos e melhor média. Mas não se anime. Em 18 partidas, o palco potiguar apresenta média de 1.457 torcedores. O público total bate em 26.231 fãs. A renda líquida da Arena das Dunas está no azul em R$ 125.386,62. O palco do Rio Grande do Norte recebeu o clássico entre América de Natal e ABC, o que ajudou a melhor marcar do estádio da Copa.

 Arena Pantanal até tem bastante jogos, mas ao fundo as arquibancadas vazias a cada rodada!Chico Ferreira / FMFArena Pantanal até tem bastante jogos, mas ao fundo as arquibancadas vazias a cada rodada!
Outros estádios poderiam entrar na lista de arquibancadas vazias, mas o trio acima chama a atenção por receber inúmeros jogos pelos Estaduais, mas não atrair tantos torcedores. A Arena da Amazônia, por exemplo, teve só duas partidas e a média continua bem modesta (590). O Mané Garrincha, o mais caro do Mundial 2014, também pisa na bola com 1.126 pagantes em cinco confrontos. Essa é a realidade dos palcos construídos para a Copa do Mundo.