Dono da melhor média de público da Preliminar, Goytacaz subiu, mas não subiu no Cariocão. Entenda aqui!

Rio de Janeiro - É no mínimo curiosa a situação de América e Goytacaz. Na letra fria do regulamento, a dupla conquistou o acesso à elite do Campeonato Carioca. Mas em campo, os rivais não poderão jogar contra os grandes e nem brigarão pelo título de 2018. América e Goytacaz até deixaram a Série B1 do Estadual, mas tiveram que passar pela Preliminar do Cariocão contra outros quatro clubes e não conseguiram as vagas para a Taça Guanabara. A disputa contra o descenso foi o que restou e começará no próximo sábado.

Se Cabofriense e Macaé atingiram o objetivo da classificação para a fase principal do Campeonato Carioca que começou na última terça-feira, América e Goytacaz se juntaram a Bonsucesso e Resende na luta contra o descenso. O representante de Campos dos Goytacazes, aliás, só não se classificou por causa do saldo de gols. Perdeu a disputa para o Macaé (3 a 2).

Na luta contra o rebaixamento, os clubes se enfrentarão em jogos de ida e volta. Os dois piores colocados serão rebaixados à Série B1. Se houver empate de pontos entre o penúltimo e o antepenúltimo colocados, haverá dois jogos extras para decidir o segundo degolado. Se três clubes empatarem em pontos, com exceção do lanterna, haverá confrontos entre estes times em turno e returno.

Outro detalhe da tentativa frustrada do Goytacaz foi o bom desempenho fora das quatro linhas. A torcida estava com saudade de ver o clube no Cariocão. Tanto é verdade que o Azulão ficou bem à frente dos rivais no ranking de público. O Goytacaz teve média de 1.650 pagantes, enquanto a Cabofriense, melhor clube da Preliminar, não passou de 845 torcedores. Sem falar que os dois maiores públicos são do Azulão.

O Macaé, que também avançou, completou o Top 3 com média de 514 espectadores. Já o América (213) só superou Resende (198) e Bonsucesso (151). A primeira parte do Cariocão teve média de 514 torcedores e público total de 7.703 aficionados, sendo 3.300 do Goytacaz.