Santa Catarina - O torcedor brasileiro, em geral, costuma gostar mais da vitória do que do próprio clube. É um relato duro, mas é a pura verdade ao se analisar o histórico das arquibancadas. O pior, porém, é quando mesmo em uma boa temporada, a torcida não comparece ao estádio. É o que tem acontecido com a Chapecoense em 2016. Campeã catarinense, garantida na Terceira Fase da Copa do Brasil e com início animador no Brasileirão, a Chape ostenta média de apenas 5.820 pagantes no ano. Em três torneios, a Arena Condá, em Chapecó, recebeu modestos 81.479 torcedores. Na última quarta-feira, o Sr. Goool deu início a sua saga pela temporada dos 20 clubes do Brasileirão.
Para se ter uma ideia, apenas na final do Estadual contra o Joinville, a Chapecoense arrastou mais de dez mil fãs ao estádio (15.279). Nem mesmo em torneios nacionais como Copa do Brasil e Série A o público chegou próximo da melhor marca alviverde. No confronto ante o Santa Cruz que valia a liderança do Brasileirão, a Chape foi apoiada por só 4.734 apaixonados. Na estreia em casa, prejudicado pela chuva, o clube catarinense recebeu 2.057 testemunhas. Média no Nacional de 3.396 fanáticos, a terceira piro marca da competição.O público da Chapecoense, aliás, tem registrado queda desde sua estreia na elite nacional. Em 2014, a Chape fechou a sua primeira temporada no Brasileirão com média de geral de 8.036 pagantes e marca de 10.021 fãs na Série A. Mas depois que o Brasileirão deixou de ser novidade, o Verdão encerrou 2015 com média de 7.885 espectadores e marca na elite nacional de 9.072 apaixonados.
São 16 vitórias (nove em casa e sete fora), oito empates (quatro como mandante e quatro como visitante) e só quatro derrotas (uma diante da torcida e três fora), além de 48 gols a favor e 25 contra. Com seis pontos em quatro jogos no Brasileirão, a Chapecoense voltará a campo na quarta-feira, às 21 horas, para encarar o Coritiba no Estádio Couto Pereira, na capital paranaense, pela 5ª rodada.
