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Paulistão Série A1
Em 28 de abril de 2015 às 10:23

Palmeiras tem o dobro da arrecadação do Corinthians e atropela renda bruta do San-São

Em dez partidas em 2015, o Palmeiras já superou toda a sua arrecadação do ano passado

Rodolfo Brito São Paulo-SP

São Paulo - O Palmeiras não é a Casa da Moeda, mas faz dinheiro no Allianz Parque como nenhum outro clube brasileiro. De acordo com o levantamento do Sr. Goool, o Verdão tem a maior arrecadação do país. Melhor! A renda líquida do Palmeiras é o dobro da apresentada pelo rival Corinthians. Até o ano passado, o Timão era recordista no quesito. O Alviverde vai além e, mesmo na comparação "desigual", supera a renda bruta somada de São Paulo e Santos. É como se a Casa da Moeda Alviverde imprimisse, em média, R$ 1,5 milhão a cada jogo no Allianz Parque.

Em dez partidas como mandante - o Palmeiras, até aqui, só jogou o Paulistão em casa -, o Verdão acumula renda líquida de inacreditáveis R$ 14.505.059,69. A média de arrecadação do Palmeiras é de R$ 1.450.505,97. Só o Verdão supera a marca de R$ 1 milhão. O rival Corinthians, com os mesmos dez jogos em casa pelo Estadual, tem arrecadação de "apenas" R$ 7.136.451,74.

No ano passado, no auge da Arena Corinthians, o Alvinegro do Parque São Jorge acumulou R$ 26.647.072,47 ao longo de toda a temporada. O Palmeiras, só com o Paulistão, já superou a metade deste montante. A façanha alviverde vai além com as comparações diante de outros dois rivais. A renda bruta do Verdão chega a bagatela de R$ 23.325.941,25.

Mas esqueça este montante. Foque apenas na renda liquida do Palmeiras. Esta arrecadação livre, que foi aos cofres do clube, supera com folga a renda bruta de São Paulo e Santos. O Tricolor arrecadou bruto R$ 2.961.165,00. O valor do Santos é ligeiramente maior (R$ 3.154.390,00). Ou seja, mesmo somando a renda bruta do San-São, o montante não chegaria nem perto da renda líquida palmeirense.

A renda bruta do São Paulo, na temporada, chega a R$ 8.781.602,47. Também bem abaixo da arrecadação alviverde. O mesmo acontece com a renda bruta do Santos (R$ 3.677.830,00). A situação da dupla fica ainda pior com a renda líquida. No Paulistão, o São Paulo embolsou apenas R$ 1.042.063,06 em nove partidas como mandante. Finalista, o Santos sequer atingiu a marca de R$ 1 milhão (R$ 686.248.28).

Imbatível!
Se comparar o Palmeiras com os outros rivais não tem graça, também não dá certo relembrar as arrecadações passadas do Verdão. No ano passado, o Palmeiras disputou Estadual, Copa do Brasil e Brasileirão e arrecadou R$ 11.620.130,68. Ou seja, em dez partidas em 2015, o Palmeiras já superou toda a sua arrecadação de 2014.

A diferença fica ainda maior em relação a 2013. Há dois anos, o Verdão esteve no Paulistão, Libertadores, Série B e Copa do Brasil. Ao final do ano, o clube paulista embolsou só R$ 7.206.534,89. Nestes dois últimos anos, o Palmeiras estava sem seu estádio e mandou jogos no Pacaembu, Arena Barueri e interior de São Paulo.

 Palmeiras, a cada partida como mandante, tem arrecadado livre R$ 1,5 milhão!
Há outro item que coloca o Palmeiras bem a frente dos rivais. No último domingo, o Verdão conseguiu o maior público do Paulistão (39.479), a maior renda bruta (R$ 4.181.281,25) e a maior renda líquida (R$ 3.021.491,58). As rendas bruta e líquida, por sinal, não são as maiores apenas no Estado de São Paulo e, sim, do Brasil.

O Atlético Mineiro, por exemplo, conquistou o maior público do futebol brasileiro em 2015 durante a partida de ida da final do Estadual (53.772), mas a renda bruta não passou de R$ 2.387.910,00. A melhor renda líquida de Minas Gerais é de R$ 1.430.744,23. Antes do Galo bater o recorde das arquibancadas, o maior público era do Cariocão.

Mas o clássico entre Flamengo e Vasco, apesar de ter enchido o Maracanã (51.085), produziu renda bruta modesta (R$ 2.543.22,00) e renda líquida normal (R$ 1.137.029,94). Por estas e por outras já há gente se confundindo e, ao invés de ir aos bancos pedir dinheiro emprestado, tem parado em frente ao Allianz Parque, a Casa da Moeda Alviverde.