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Amazonense Série A
Em 07 de abril de 2015 às 03:22

Iranduba e Operário atuaram diante de quatro pagantes, pior público do ano

Partida do Estadual Amazonense superou o público de sete pagantes do Cearense

da Redação -

Amazonas - Todo mundo sabe que o futebol brasileiro passa por dificuldades dentro e fora das quatro linhas. Quem não se lembra do 7 a 1 em plena Copa do Mundo? Já nas arquibancadas, sobram espaços. O Campeonato Amazonense produziu o pior público do futebol brasileiro na temporada 2015. Foi um show de horrores. Tal público não preenche sequer uma mão. (Confira no anexo, o borderô completo da partida de pior público do ano!)

 Público de quatro pagantes é o pior do futebol brasileiro na temporada 2015!
Iranduba e Operário atuaram diante de quatro pagantes. Tinham mais gente em campo do que nas arquibancadas. O duelo foi válido pela 5ª rodada do Estadual e aconteceu em 28 de março, mas a Federação Amazonense de Futebol (FAF), ao contrário do que determina o Estatuto do Torcedor, só liberou tal boletim financeiro nesta semana. Os quatro heróis viram a goleada do Iranduba, por 5 a 1.

Foram colocados à venda 500 ingressos. A renda bruta foi de R$ 50. Lógico que a renda líquida ficou no vermelho, déficit de R$ - 2.693,90. Não por acaso, o Iranduba amarga a lanterna no ranking de público com média de 59 torcedores. O Rio Negro é outro que não tem média superior a 100 pagantes (87).

A média geral do Campeonato Amazonense, por sinal, não é nada animadora. O Estadual do Norte ostenta média de 391 torcedores e total de 11.331 apaixonados. A liderança do ranking é do Penarol, com média de 984 fanáticos. E só o Penarol, em duas oportunidades, conseguiu públicos acima de mil pagantes (1.416 e 1.252).

Públicos assim são o retrato fiel do atual momento do futebol brasileiro. É evidente que ninguém está feliz. Mas a Federação Cearense de Futebol (FCF) e o Quixadá mostram um sorrisinho enviesado. Afinal, o Quixadá tinha o pior público do ano com sete pagantes no duelo contra o Icasa. Mas é bom os cearenses não comemorarem. A situação por lá também não é nada boa. A reflexão, por sinal, tem que ser feita em todo o território nacional.