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Brasiliense 1ª Divisão
Em 25 de janeiro de 2015 às 17:38

Casos do outro mundo dão o ar da graça em 2015 e voltam a assolar o Candangão

Além do jogo de um minuto, Estadual começou com portões fechados em três partidas

da Redação -

Distrito Federal - A cidade de Varginha - distante 320 km de Belo Horizonte - tem para si como a morada dos extraterrestres. Mas nos últimos anos é o Distrito Federal que tem sido palco para fatos sobrenaturais, principalmente em relação ao futebol. Pela segunda vez consecutiva, o Campeonato Brasiliense começou com W.O. e lambança dentro e fora das quatro linhas.

Neste domingo, Ceilândia e Paracatu, antigo Unaí, se enfrentaram por pouco mais de um minuto no Estádio Abadião. O Paracatu conseguiu inscrever apenas sete jogadores para a 1ª rodada do Estadual. A partida nem bem começou e o goleiro do Paracatu alegou lesão. O árbitro Alan Simei pediu atendimento médico.

Mas sem a recuperação do jogador e sem ninguém para substituí-lo, o árbitro foi obrigado a encerrar a partida, uma vez que o Paracatu ficou com apenas seis jogadores em campo. Desta forma, o Ceilândia acabou vencendo a partida, por W.O. (vitória por 3 a 0). Mas o caso será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF).

Ao longo da semana, a Federação Brasiliense de Futebol (FBF) divulgou uma portaria estendendo a data limite para a regularização de jogadores. A entidade alegou a modificação no registro de atletas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o temporal que havia caído em Brasília para tomar tal atitude. A portaria foi divulgada na quinta-feira e o prazo foi estendido até sexta-feira. Mas de nada adiantou. (Confira em anexo o texto completo da FBF!)

O Paracatu conseguiu registrar apenas sete jogadores. Outros clubes sofreram com a regularização dos atletas, mas ainda assim mandaram a campo seus times completos. E este não foi o único problema que assolou a rodada inaugural do Candangão. Dois estádios, sem laudos técnicos, foram proibidos de receber torcedores.

Um destes estádios foi justamente o Abadião, em Ceilândia. O outro estádio sem público foi o Augustinho Lima. Neste local, aconteceu a partida entre o Sobradinho, dono da casa, e o Formosa. Brasiliense e Atlético Ceilandense também atuaram no Serejão, em Taguatinga, com os portões fechados.

Mas neste caso, não foi a falta de laudos técnicos que impediu a presença de público. O Jacaré cumpre punição imposta pelo TJD-DF por conta dos incidentes de sua torcida no jogo contra o Brasília na temporada passada. Além do duelo deste domingo, o Brasiliense será obrigado a atuar sem torcida diante do Santa Maria, em 4 de fevereiro.

Lembra?
Na temporada 2014, o Campeonato Brasiliense também começou com W.O. e outro caso sobrenatural. Brasília e Formosa, que deveriam abrir o Estadual do ano passado, não se enfrentaram em 18 de janeiro. O motivo? O Formosa teve o ônibus roubado e dentro do veículo estavam as chuteiras dos atletas. Naquele momento, o Formosa também havia perdido o jogo por W.O.

Dias depois do incidente, porém, o caso foi solucionado. O motorista do ônibus havia vendido o material esportivo do Formosa para comprar drogas. Na Justiça, o Formosa conseguiu um novo jogo contra o Brasília, mas pouco adiantou. Na partida remarcada em 13 de março, o Formosa perdeu para o Brasília, por 3 a 2. Com esta esperança, o Paracatu tentará reverter a situação do W.O. ao longo da semana.

Pela 2ª rodada, o Paracatu enfrentará o Gama, em casa, na quarta-feira. O Ceilândia, por sua vez, enfrentará o Formosa longe da torcida.