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Brasileirão Série D
Em 26 de setembro de 2014 às 17:03

Clubes da Série D pagaram para jogar em 107 dos 170 jogos da Primeira Fase

De acordo com o levantamento do Sr. Goool, apenas 14 dos 41 clubes conseguiram ficar no azul

Rodolfo Brito São Paulo-SP

São Paulo - A Primeira Fase da Série D do Campeonato Brasileiro, financeiramente falando, foi uma tragédia para os clubes. De acordo com o levantamento do Sr. Goool, apenas 14 dos 41 representantes conseguiram ficar no azul. Sem falar que 107 dos 170 jogos tiveram rendas líquidas negativas na última divisão nacional. (Clique na imagem abaixo e escolha o menu "renda líquida"!)

Ao todo, 62,9% dos jogos tiveram déficits. Só 63 partidas renderam alguns trocados aos clubes da Série D. Para se ter uma ideia, 13 dos 17 jogos da 8ª rodada acabaram no vermelho. E a conta poderia ser ainda maior, uma vez que o Villa Nova venceu o Itaporã por W.O. Os dois jogos do Grupo A4, por outro lado, foram um dos poucos que fecharam no azul.

O Globo bateu o Betim e embolsou R$ 1.173,86, enquanto o Confiança passou pelo Vitória da Conquista e ainda levou para casa R$ 7.495,64. Já o outro duelo que rendeu alguns reais ocorreu no Grupo A7. O Brasil só empatou com o Maringá, mas arrecadou R$ 33.519,42. Todos os outros jogos, porém, deram déficits aos clubes.

Na 1ª rodada, 12 das 17 partidas tiveram déficits. Já a 7ª, 9ª e 10ª rodadas acumularam 11 duelos no vermelho, um a mais do que as rodadas 3ª, 4ª, 5ª e 6ª. O melhor desempenho e, mesmo assim não merece palmas, foi na 2ª rodada. Naquela oportunidade, nove jogos amargaram déficits.

Mais dívidas!
A situação fica ainda pior quando 27 dos 41 clubes da Série D fecharam a fase de grupos com dívidas. Em quatro partidas como mandante, o Grêmio Barueri acumulou R$ - 48.249,70 de déficits. Se o clube paulista foi eliminado, o CEOV está nas oitavas de final.

Ainda assim, o clube mato-grossense é o segundo com a maior dívida. O CEOV também pagou para jogar e ostenta déficit de R$ - 34.362,61. Brasiliense (R$ - 24.055,65), Jacuipense (R$ - 24.033,44), Santos (R$ - 21.054,96), Anapolina (R$ - 20.991,81), Tombense (R$ - 20.204,75) e Ituano (R$ - 17.302,42) são os outros clubes que brigam pelo acesso em campo, mas acumulam dívidas fora das quatro linhas.

Entre as três piores rendas líquidas, duas são da Anapolina. O clube goiano pagou R$ - 36.187,87 para atuar contra o Estrela do Norte e desembolsou R$ - 35.239,58 diante do Brasiliense. Na vice-liderança do Top 3 está o duelo entre CEOV e Grêmio Barueri (R$ - 35.546,08).

Não por acaso, a Série D - em 170 partidas - acumulou apenas R$ 434.005,89 de renda líquida. A média é de míseros R$ 2.583,37. Como comparação, o Corinthians - recordista de arrecadação nas Séries A, B, C e D - já embolsou R$ 15.538,244,08. Em 12 partidas como mandante, a média de renda líquida do clube paulista é de R$ 1.195.249,54.

 Arquibancadas vazias e dívidas! Cenários comuns entre os clubes da Série D do Brasileirão!
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