Além do título, Brasil tentará manter a hegemonia da artilharia na Libertadores

Minas Gerais - O Brasil venceu as últimas quatro edições da Libertadores. Além do título, os brasileirão também tentarão manter a hegemonia na artilharia. Desde 2010, o Brasil coloca, ao menos, um jogador entre os maiores artilheiros da competição sul-americana. Em 2014, Atlético Mineiro - atual campeão -, Atlético Paranaense, Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio representarão o país na Libertadores.

O atacante Jô foi o último artilheiro da Libertadores. O brasileiro ajudou o Atlético Mineiro na inédita conquista do torneio sul-americano ao anotar sete gols em 2013. Pela 16ª vez na história do torneio, o artilheiro da Libertadores também acabou com o título nas mãos.

Em 2012, a artilharia foi dividida entre Neymar, então no Santos, e Matías Alustiza, do Deportivo Quito, do Equador. A dupla anotou oito gols cada. O título, porém, ficou com o Corinthians. Já em 2011, apesar da conquista ter sido do Santos, o Cruzeiro foi o responsável pela artilharia brasileira.

Wallyson balançou as redes em sete oportunidades, assim como Roberto Nanni, do Cerro Porteño, do Paraguai. Um ano antes, em 2010, o Cruzeiro também fez o artilheiro da Libertadores. Na oportunidade, Thiago Ribeiro anotou oito gols. A conquista, porém, foi do Internacional.

Ao todo, 29 vezes um clube brasileiro fez o artilheiro no torneio mais importante da América do Sul. Entre os artilheiros há o uruguaio Pedro Rocha, em 1974, pelo São Paulo, e Marcelo Moreno, da Bolíva, pelo Cruzeiro em 2008.

Regulamento:
Com 32 clubes, a segunda fase será dividida em oito grupos com quatro representantes cada. Após jogos de ida e volta dentro dos próprios grupos, os dois melhores colocados de cada grupo passarão às oitavas-de-final.

Das oitavas-de-final até a decisão, o sistema de disputa será o mata-mata. Nas semifinais, caso dois clubes de um mesmo país estejam classificados, as equipes obrigatoriamente se enfrentarão. Na final, em caso de empate em saldo de gols, haverá uma prorrogação de 30 minutos e, se necessário, disputa por pênaltis. O campeão disputará o Mundial de Clubes em dezembro.

Confira os campeões e os artilheiros da Libertadores:

1960 (Peñarol-URU)
Alberto Spencer (Peñarol-URU) - 7 gols

1961 (Peñarol-URU)
Panzutto (Santa Fé-COL) - 4 gols

1962 (Santos)
Raymondi (Emelec-EQU), Spencer (Peñarol-URU) e Coutinho (Santos) - 6 gols

1963 (Santos)
Sanfillippo (Boca Juniors-ARG) - 7 gols

1964 (Independiente-ARG)
Mario Rodríguez (Independiente-ARG) - 6 gols

1965 (Independiente-ARG)
Pelé (Santos) - 8 gols

1966 (Peñarol-URU)
Daniel Onega (River Plate-ARG) - 17 gols

1967 (Racing Club-ARG)
Raffo (Racing Club-ARG) - 13 gols

1968 (Estudiantes-ARG)
Tupãzinho (Palmeiras) - 11 gols

1969 (Estudiantes-ARG)
Ferrero (Santiago Wanderers-CHI) - 9 gols

1970 (Estudiantes-ARG)
Bertocchi (LDU-EQU) - 9 gols

1971 (Nacional-URU)
Artime (Nacional-URU) e Castronovo (Peñarol-URU) - 10 gols

1972 (Independiente-ARG)
Cubillas e Rojas (Alianza Lima-PER), Toninho Guerreiro (São Paulo) e Ramírez (Universitário-PER) - 6 gols

1973 (Independiente-ARG)
Carlos Caszely (Colo Colo-CHI) - 9 gols

1974 (Independiente-ARG)
Fernando Morena (Peñarol-URU), Pedro Rocha e Terto (São Paulo) - 7 gols

1975 (Independiente-ARG)
Fernando Morena (Peñarol-URU) e Oswaldo Ramírez (Universitário-PER) - 8 gols

1976 (Cruzeiro)
Palhinha (Cruzeiro) - 13 gols

1977 (Boca Juniors-ARG)
Néstor Scotta (Deportivo Cáli-COL) e Juan César Silva (Portuguesa-VEN) - 5 gols

1978 (Boca Juniors-ARG)
Néstor Scotta (Deportivo Cáli-COL) e Guillermo La Rosa (Alianza Lima-PER) - 8 gols

1979 (Olímpia-PAR)
Miltão (Guarani) e Juan Oré (Universitário-PER) - 6 gols

1980 (Nacional-URU)
Victorino (Nacional-URU) - 6 gols

1981 (Flamengo)
Zico (Flamengo) - 11 gols

1982 (Peñarol-URU)
Morena (Peñarol-URU) - 7 gols

1983 (Grêmio)
Luzardo (Nacional-URU) - 8 gols

1984 (Independiente-ARG)
Tita (Flamengo) - 8 gols

1985 (Argentinos Juniors-ARG)
Sánchez (Blooming-BOL) - 11 gols

1986 (River Plate-ARG)
De Lima (Deportivo Quito-EQU) - 11 gols

1987 (Peñarol-URU)
Gareca (América de Cáli-COL) - 7 gols

1988 (Nacional-URU)
Iguarán (Millonarios-COL) - 5 gols

1989 (Atlético Nacional-COL)
Amarilla (Olímpia-PAR) e Aguilera (Peñarol-URU) - 10 gols

1990 (Olímpia-PAR)
Samaniego (Olimpia-PAR) - 7 gols

1991 (Colo Colo-CHI)
Gaúcho (Flamengo) - 8 gols

1992 (São Paulo)
Palhinha (São Paulo) - 7 gols

1993 (São Paulo)
Almada (Universidad Católica-CHI) - 9 gols

1994 (Vélez Sasrfield-ARG)
Stalin Rivas (Minerven-VEN) - 7 gols

1995 (Grêmio)
Jardel (Grêmio) - 12 gols

1996 (River Plate-ARG)
De Ávila (América de Cáli-COL) - 11 gols

1997 (Cruzeiro)
Acosta (Universidad Católica-CHI) - 11 gols

1998 (Vasco)
Sérgio João (Bolívar-BOL) - 10 gols

1999 (Palmeiras)
Bonilla e Zapata (Deportivo Cáli-COL), Gauchinho (Cerro Porteño-PAR), Fernando Baiano (Corinthians), Morán (Estudiantes-VEN) e Rubén Sosa (Nacional-URU) - 6 gols

2000 (Boca Juniors-ARG)
Luizão (Corinthians) - 14 gols

2001 (Boca Juniors-ARG)
Lopes (Palmeiras) - 9 gols

2002 (Olímpia-PAR)
Rodrigo Mendes (Grêmio) - 10 gols

2003 (Boca Juniors-ARG)
Ricardo Oliveira (Santos) e Marcelo Delgado (Boca Juniors-ARG) - 9 gols

2004 (Once Caldas-COL)
Luís Fabiano (São Paulo) - 8 gols

2005 (São Paulo)
Salcedo (Cerro Porteño-PAR) - 9 gols

2006 (Internacional)
Nilmar (Corinthians), Borja (El Nacional-EQU), Calderón e Pavone (Estudiantes-ARG), Fernandão (Internacional), Delgado e Urrutia (LDU-EQU), Marcinho e Washington (Palmeiras), Farías e Montenegro (River Plate-ARG), Aloísio (São Paulo), Quinteros (Universidad Católica-CHI) e Ereros (Vélez Sarsfield-ARG) - 5 gols

2007 (Boca Juniors-ARG)
Cabañas (América-MEX) - 10 gols

2008 (LDU-EQU)
Cabañas (América-MEX), Palermo (Boca Juniors-ARG) e Marcelo Moreno (Cruzeiro) - 8 gols

2009 (Estudiantes-ARG)
Boselli (Estudiantes-ARG) - 8 gols

2010 (Internacional)
Thiago Ribeiro (Cruzeiro) - 8 gols

2011 (Santos)
Nanni (Cerro Porteño-PAR) e Wallyson (Cruzeiro) - 7 gols

2012 (Corinthians)
Alustiza (Deportivo Quito-EQU) e Neymar (Santos) - 8 gols

2013 (Atlético Mineiro)
Jô (Atlético Mineiro) - 7 gols