Portal Eventos
Brasileirão Série C
Em 23 de novembro de 2013 às 14:31

Do quarteto que subiu na Série C, só Sampaio Corrêa não trocou de técnico

Vila Nova, por outro lado, teve três treinadores ao longo do acesso no terceiro escalão nacional

Rodolfo Brito São Paulo-SP

Maranhão - Flávio Araújo foi o único técnico, entre os quatro que conquistaram o acesso na Série C do Campeonato Brasileiro, a se manter firme e forte no cargo do começo ao fim. Responsável pelo acesso e pelo título do Sampaio Corrêa na Série D em 2012, o treinador voltou a confirmar a fama de pé quente a frente do clube maranhense na atual temporada.

O Sampaio Corrêa, assim como a maioria dos clubes no embolado Grupo A durante a Primeira Fase, teve altos e baixos. O Tubarão chegou a liderar, mas também correu riscos de rebaixamento. Mesmo assim, Flávio Araújo se manteve intocável e classificou o Sampaio Corrêa com a 4ª melhor campanha do grupo.

 Dobradinha perfeita! Responsável pelo acesso e título na Série D 2012, Flávio Araújo subiu o Sampaio Corrêa também na Série C!
O acesso foi obtido em cima do Macaé e a vaga para a final aconteceu diante do Vila Nova. Neste domingo, às 17 horas, o Sampaio Corrêa receberá o Santa Cruz, no Estádio Castelão, em São Luís, para a primeira partida da final. O Santinha, aliás, está na lista dos clubes que trocaram de comando ao longo da Série C.

Herói do acesso, Vica assumiu a vaga de Sandro Barbosa. O Santa Cruz começou a Série C com Sandro Barbosa, mas os maus resultados fizeram com que a diretoria optasse por um comandante mais experiente. Com o novato Luverdense, por sua vez, aconteceu o oposto.

O clube mato-grossense iniciou o sonho do acesso com o experiente Roberval Davino. Mas no meio do caminho, o treinador foi demitido e substituído, em princípio, pelo interino Júnior Rocha. Com apenas 32 anos, Júnior Rocha agradou a diretoria, foi efetivado e fez história ao colocar o Luverdense pela primeira vez na elite do Brasileirão.

Mas o recordista de trocas foi o Vila Nova. Ao longo das 18 rodadas iniciais da Série C, o clube goiano trocou de técnico três vezes e, mesmo assim, conquistou o acesso. O Vila Nova deu os primeiros passos na competição com Márcio Bittencourt. Sem os resultados esperados, ele foi substituído pelo interino e depois efetivado Hermógenes Neto.

Mas bastaram duas derrotas seguidas e a falta de confiança na pouca experiência do treinador para a diretoria optar por Heriberto da Cunha. Esse tirou o time goiano das últimas colocações e garantiu o Vila Nova de volta à Série B. O debate não acaba aqui. Muitos são favoráveis ao troca-troca de técnicos. Outros preferem o planejamento e longevidade. O fato é que o futebol é feito em cima de resultados. Ganhou vira herói, perdeu é vilão!