Rio de Janeiro - O Fluminense é um dos clubes cariocas que tem sentido falta do Maracanã e do Engenhão, além é claro de ter sido esquecido quase que totalmente pelos seus torcedores na temporada 2016. Prova disso é a média baixa de público no ano de apenas 7.674 pagantes. Mesmo tendo conquistado o título da Liga Sul-Minas-Rio e de ter jogado o Cariocão, Copa do Brasil e, agora, Brasileirão, o Tricolor ostenta público total de míseros 115.114 torcedores.

Para se ter uma ideia, nas duas partidas como mandante na Série A, o Fluminense apresenta média de 2.593 fãs. O maior público aconteceu no clássico contra o Botafogo (2.860) e a menor presença da torcida ocorreu no duelo ante o Santa Cruz (2.325). Estes dois duelos foram realizados no interior do Rio de Janeiro.

Aliás, o Fluminense - assim como o Flamengo - atrai mais torcedores em outros estados do que no próprio Rio de Janeiro. A média tricolor só chega a 7.674 apaixonados por conta de duelos em Brasília, Manaus e Juiz de Fora. Sem torcida nas arquibancadas, o clube carioca - logicamente - fica sem renda.

Não por acaso, a arrecadação tricolor em toda a temporada é de apenas R$ 1.064.430,48. No Brasileirão, o Fluminense amargou dois déficits, totalizando R$ - 103.920,29. O Tricolor tem o maior rombo neste início da Série A. E a campanha do Fluminense em 2016 não é ruim a ponto do clube ter sido esquecido pela própria torcida.

O clube carioca, aliás, já foi até campeão - faturou a primeira edição da Liga Sul-Minas-Rio. O aproveitamento geral do Flu é de 58,9%. Em casa, o desempenho chega a 60% e como visitante cai levemente para 57,8%. São 15 vitórias (oito em casa e sete fora), oito empates (três como mandante e cinco como visitante) e sete derrotas (quatro diante da torcida e três fora), além de 49 gols a favor e 29 contra.

O próximo desafio no Brasileirão será um confronto de tricolores. O Fluminense, com nove pontos, receberá o Grêmio no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, no sábado, 11 de junho, às 18h30, pela 7ª rodada da Série A.