São Paulo - A realidade do futebol brasileiro é sombria se comparada a ensolarada Copa do Mundo. O tempo está fechado para as Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, ainda mais se a análise for em cima das arquibancadas. De acordo com o levantamento do Sr. Goool, mesmo se somados os públicos, as três divisões nacionais têm 1.571.175 pagantes a menos do que o total do Mundial 2014.

As Séries A, B e C ostentam, até aqui, público total de 1.858.708 torcedores em 267 jogos. A Copa do Mundo, por sua vez, teve a realização de apenas 64 partidas e foi encerrada com público de 3.429.883 pagantes. A média do torneio de seleções chegou a 53.592 apaixonados, contra apenas 6.961 testemunhas das divisões do futebol brasileiro.

A Série A, entre as divisões nacionais, é a única que arrastou público acima de um milhão de torcedores (1.282.093). Em 99 jogos, a média da elite é de 12.950 pagantes.

A média da Série B, em 108 jogos, não passa de 4.347 torcedores. O público total do segundo escalão nacional chega a 452.100 pagantes. Mas o pior desempenho é da Série C que, em 60 partidas, tem média de 2.264 torcedores e público total de 124.515 pagantes.

Nem é preciso dizer que o maior público da Copa do Mundo vence de goleada as três divisões do Brasileirão. O Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, recebeu a final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, partida que contabilizou 74.738 pagantes, mesmo desempenho de Argentina e Bósnia-Herzegóvina na fase de grupos.

O maior público do Brasileirão, por sua vez, aconteceu no mesmo estádio carioca, mas o desempenho foi inferior. Fluminense e Vitória atuaram diante de 44.975 pagantes. Já Sampaio Corrêa e Avaí têm o maior público da Série B (20.383 pagantes). O melhor desempenho nas arquibancadas da Série C é de 16.712 pagantes para o duelo entre Paysandu e Fortaleza.