São Paulo - A MLS, pelo segundo ano seguido, registrou aumento de público. Segundo levantamento do Sr. Goool, a edição 2017, encerrada no último sábado, obteve média de 22.345 pagantes e total de 8.692.080 torcedores. Como comparação, a marca do ano passado beirou, mas não chegou a 22 mil espectadores (21.982). Ainda assim, a média de 2016 foi maior do que a vista uma temporada antes (21.629). (Clique na imagem abaixo e confira o ranking completo da MLS!)

Sem falar que o principal torneio dos EUA e do Canadá voltou a vencer com facilidade o Campeonato Brasileiro da Série A. O Brasileirão até teve a terceira melhor marca da década, mas esteve longe dos 20 mil apaixonados. A elite nacional terminou com média de 15.968 aficionados. E mais! Mesmo o líder Corinthians tendo batido recorde ao chegar aos 40.007 alvinegros, o 1º colocado da MLS garantiu média maior.

O Atlanta United debutou na competição e ainda foi o grande sucesso nas arquibancadas. O clube realizou 18 partidas em casa e conseguiu média de quase 50 ml fanáticos (49.257). Vice-campeão, o Seattle Sounders acabou na 2ª colocação no ranking com média de 43.537 torcedores. O Top 3 foi fechado pelo campeão Toronto, mas bem distante dos dois primeiros colocados (28.048). Todos os 22 clubes da MLS romperam a barreira dos 15 mil fãs.

Na final contra o Seattle Sounders, o Toronto atingiu seu melhor público na MLS (30.584). A maior marca da competição, contudo, foi do Atlanta United que arrastou 71.874 torcedores contra o próprio Toronto. O Atlanta, por sinal, obteve as quatro maiores marcas da MLS, sendo as duas melhores acima de 70 mil apaixonados.

A MLS, em campo, registrou 391 jogos com 216 vitórias dos mandantes, 81 triunfos dos visitantes e 94 empates. Aconteceram 1.144 gols, sendo 723 dos donos da casa e 421 dos visitantes. Média de 2,93 tentos por partida. A vitória dos mandantes, por 2 a 1, foi o resultado mais repetido da edição 2017 - 47 vezes. O placar da final (2 a 0) ocorreu em 33 jogos.

Campanha!

Primeiro campeão pelo Canadá e 12º vencedor da MLS Cup, o Toronto deu a volta olímpica com 23 vitórias (15 em casa e oito fora), dez empates (três como mandante e sete como visitante) e seis derrotas (duas ao lado da torcida e quatro fora), além de 79 gols a favor e 39 tomados. Aproveitamento de 67,5%. O campeão teve o maior número de triunfos, o menor número de derrotas e o melhor ataque.

Criada em 1996, a MLS passa a ter 12 campeões diferentes. O Toronto se junta a Chicago Fire, Colorado Rapids, Real Salt Lake, Columbus Crew, Portland Timbers e ao próprio Seattle Sounders com um título cada. O maior vencedor, por sua vez, segue sendo o LA Galaxy com cinco títulos e quatro vices. O D.C. United é o segundo maior campeão com quatro conquistas e um vice. Houston Dynamo, Sporting Kansas City e San Jose Earthquakes somam dois troféus cada.

O título do Toronto ainda diminui um pouco a desvantagem dos campeões da Conferência Leste em relação a Oeste. Pela nona vez, os clubes que jogaram na Conferência Leste faturaram o título da MLS Cup (1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2004, 2008, 2013 e 2017). Os canadenses, aliás, encerram jejum de quatro temporadas. Já a Conferência Oeste segue na frente com 13 voltas olímpicas (2001, 2002, 2003, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2014, 2015 e 2016).