São Paulo - É comum que times e jogadores aumentem ainda mais seu desempenho quando estão diante de um grande adversário, transformando uma simples partida em um verdadeiro clássico do futebol. Mas nem sempre a competição ocorre de maneira saudável. Em algumas situações a rivalidade extrapola os limites do esporte e termina até mesmo em agressões físicas e verbais.

Nesses casos, o espetáculo do futebol perde a sua força. Os palpites realizados para a partida – que nos levam a ficar de olho nas opiniões sobre o 22bet Brasil e outras plataformas de apostas esportivas –, a expectativa do gol e até mesmo o amor da torcida são colocados em segundo plano. A intolerância se sobressai, algo que deveria ser impensável dentro do esporte.

Pensando nisso, decidimos falar sobre essa situação que, infelizmente, ainda persistem no futebol e listamos quatro casos de jogadores que se odeiam dentro e fora das quatro linhas.

Felipe Vizeu e Rhodolfo!
Apesar de ao final da confusão os jogadores terem falado aos jornalistas que estava tudo resolvido entre ambos, Felipe Vizeu e Rhodolfo protagonizaram uma cena tensa durante a 35º rodada do Brasileirão 2017, quando os dois defendiam o Flamengo na vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians.

Na ocasião, os jogadores discutiram após um lance no campo de defesa, com direito a agressão e gesto obsceno. Pelas câmeras, foi possível realizar uma leitura labial em Rhodolfo: “Eu vou quebrar esse moleque lá dentro”, disse o zagueiro. Há rumores que Vizeu chegou até mesmo a chorar no vestiário do Flamengo após a briga.

Neymar e Cavani!
Outra confusão de 2017 foi o desentendimento entre Neymar e Cavani, durante uma partida entre o Paris Saint-Germain e o Lyon. Na ocasião, os companheiros de equipe discutiram sobre quem iria cobrar um pênalti, que acabou sendo desperdiçado pelo uruguaio.

O episódio ofuscou a vitória do Paris Saint-Germain e foi destaque em periódicos franceses, como o Le Parisien, que escreveu que “vitória não conseguiu esconder a tensão entre os dois atacantes, que disputavam a bola antes de cada pênalti e falta próxima à área. Esse é um problema que destaca a já declarada guerra de egos entre as duas estrelas do time”.

Também foi dado destaque, dessa vez pelo L'Équipe, que após a confusão os jogadores evitaram passar a bola um para o outro. “Neymar e Mbappé se procuram sistematicamente em campo, em detrimento do outro parceiro. E é claro que Cavani não tem a mesma técnica deles, mas seu faro de gol afiado continua oferecendo boas soluções à equipe”.

Rodrigo e Milton Mendes!
Agora, temos aqui um caso de rivalidade que foi parar na delegacia. O episódio foi protagonizado por Rodrigo e Milton Mendes, após o fim da partida entre Ponte Preta e Vasco, em 2017. Enquanto ainda estavam no gramado, a dupla discutiu e o zagueiro chegou a empurrar o técnico três vezes, além de pisar no seu pé.

Foi então que Milton Mendes resolver prestar queixa da agressão na delegacia, chegando até mesmo a realizar um exame de corpo de delito.

“Vivemos numa sociedade com tanta violência, e homens que envergam braçadeira de capitão têm esse tipo de atitude. Vocês viram o que aconteceu. Fui agredido. Acho que isso não pode passar impune”, declarou o treinador em uma coletiva de imprensa.

Felipe Melo e Cuca!
É extensa a história de desentendimentos entre Felipe Melo e Cuca, que nem como técnico escapa das advertências da arbitragem. Esse caso teve início ainda em 2004, quando este último assumiu o comando do Grêmio. A curta passagem do técnico pelo clube gaúcho foi marcada por uma série de desentendimento com vários jogadores, entre eles Felipe Melo.

Os dois voltaram a se encontrar anos depois, agora no Palmeiras. Mais uma vez, a relação foi repleta de desentendimentos, culminando com o afastamento de Felipe Melo do Verdão.

“Aqui não tem jeito, aqui já era, com esse cara eu não trabalho. Esse cara é covarde, mau caráter, mentiroso. Fica ligando para a imprensa falando um monte de coisa. Por enquanto não estou falando, quando falar vou rasgar ele no meio, mas enfim... Agora vamos ver”, disse Felipe Melo em um áudio vazado na época.