São Paulo - No combalido futebol brasileiro é tradicional ter clubes desistentes antes mesmo da bola rolar pelos Campeonatos Estaduais. Na maioria das vezes - para não dizer sempre - a desculpa é financeira. Em 2015, longe de ser exceção, quatro clubes pularam fora das suas competições. Em dois casos, o regulamento não foi alterado na questão do rebaixamento.

O Colatina, alegando problemas de caixa, não quis disputar o Campeonato Capixaba. A Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES) conseguiu alocar o Rio Branco e evitou maiores dores de cabeça. Assim, o Estadual do Espírito Santo terá dez clubes, sendo que os dois piores colocados serão rebaixados à Série B.

Cenário parecido ocorrido no Campeonato Maranhense. O Estadual do Maranhão será disputado por nove clubes. O Sabiá desistiu do Estadual antes mesmo do início da competição. Ainda assim, os dois piores colocados amargarão o descenso à Série B.

Nos outros casos, o clube desistente foi degolado e o Estadual passou a ter só mais um clube rebaixado na temporada. Foi o caso do Campeonato Alagoano. O Sport desistiu da competição e foi, automaticamente, rebaixado pela Federação Alagoana de Futebol (FAF). Por conta disso, apenas o último colocado no geral será degolado à 2ª Divisão.

No Distrito Federal, o Samambaia - campeão da 2ª divisão - desistiu de disputar o Candangão. Desta forma, o clube foi rebaixado automaticamente e o Estadual passou a ter 11 clubes. Agora, só mais um clube será rebaixado. Assim como em Alagoas, o Campeonato do Distrito Federal terá sempre um clube de folga na rodada.

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