Mato Grosso - O Cuiabá faturou seu segundo título na Copa Verde, o segundo com virada e o segundo ante paraenses - desta vez, contra o Paysandu. A atual conquista, no entanto, ficou abaixo da primeira e registrou, de acordo com levantamento do Sr. Goool, o pior aproveitamento entre todos os campeões das seis edições do torneio.

O título foi obtido com quatro vitórias (duas em casa e duas fora), um empate como visitante e três derrotas (duas como mandante e outra longe da torcida, além de oito gols a favor e sete tentos tomados. Aproveitamento de 54,2%. Antes do Paysandu, o Dourado eliminou Iporá-GO, Costa Rica-MS e Goiás-GO.

Em 2015, quando reverteu a vantagem do Remo, o Dourado deu a volta olímpica com aproveitamento de 70,8%. Naquela oportunidade foram cinco triunfos, duas igualdades e um tropeço. O desempenho de 2019 supera o título do Brasília, primeiro campeão da Copa Verde. O clube candango tinha o menor aproveitamento (58,3%).

Cuiabá e Brasília, por sinal, são os únicos vencedores do torneio - que conta com clubes do Norte, Centro-Oeste e Sudeste - com aproveitamento abaixo de 70%. Os melhores desempenhos, por outro lado, são de Luverdense e Paysandu, campeões com 83,3% em 2017 e 2018, respectivamente.

O Cuiabá, além da conquista na Copa Verde, ainda ganhou vaga para as oitavas de final da Copa do Brasil de 2020.

Confira o aproveitamento dos campeões da Copa Verde:

2014

Brasília-DF (58,3%)

2015

Cuiabá-MT (70,8%)

2016

Paysandu-PA (79,2%)

2017

Luverdense-MT (83,3%)

2018

Paysandu-PA (83,3%)

2019

Cuiabá-MT (54,2%)